terça-feira, 5 de julho de 2011

Desligue-se,

                                                            
Da TV, do virtual, do sobrenatural. Desligue-se dos amores passados, das amizades perdidas, das mágoas, dos problemas, das obrigações, dos medos, de você. Encontre-se. No coração, na mente, na alma. Encontre-se nos desejos proibidos, nas vontades passageiras, nas vidas passadas, nas pessoas que tem algo pra compartilhar. Seja. E antes de ser dos outros, seja seu; Seja a sua melhor companhia, seu melhor amigo, seu melhor amor. Se baste. E então ame.E então ame. Ame. Ame sua família, ame os bons amigos, ame seu chefe, seu irmão irritante, ame a vida. Ame muito e corra riscos.Corra riscos por você, pelos outros, pela vida que precisa de emoção, pelo dia seguinte.
Tente; e erre. Erre uma, duas ou dez vezes e na décima primeira acerte; acerte com a emoção de um principiante e com a experiência de um veterano.
Acredite. Acredite em Deus, numa força maior, em evolução. Acredite em ditados populares, em lendas, em superstições, mas acredite. Acredite em você.
Faça. Faça o que puder, com a maior força que tiver. Faça um filme, um livro, um amigo. Mas faça.
Sonhe. Com o impossível, com o improvável, com fantasmas, terceiras dimensões. Sonhe com o que é possível ser real. Quando a rotina cansar, atravesse a rua e comprimente outros vizinhos, olhe novos rostos, se encante com novos sorrisos. Mude de lugar no ônibus e diga olá a estranhos.
Mas, viva. E se arrependa. Viva pra ser melhor, viva pra você ou viva por alguém. E perceba que você pode ser um pouco mais feliz a cada dia se for possível se reinventar.
E tente não ser sempre o mesmo. Apaixone-se e morra. Morra de amor.

E por favor, não se leve tão a sério


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