O que espero do outono se não a preparação para o recolhimento do inverno. Gélido frio toma conta do meu corpo. Intimista outono que abre caminhos para as desilusões. Estruturas internas metamorfoseadas em icebergs. Espero a primavera para desabrochar em flor e ser colhida no verão. Colorido em minha alma, coberta de ondas tempestuosas. Agito em meu coração. Divina vida que me investe adversidades. Preciso aprender a saltar as pedras e a deixar para trás as agruras do insensível vento do inverno.
Tânia Marques
Tânia Marques
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